O que perturba um adulto nunca perturbará uma criança.
O que o adulto acaba confundindo é amadurecer com armadura-ser.
Nossa história começa na aventura que é estarmos vivos. Passamos por intervalos e vamos deixando para trás aquilo que éramos sem nos darmos conta que jamais podemos deixar de ser algo quando esse algo faz parte do que somos. E acabamos não nos dando conta de que quando, simplesmente, passamos não nos tornamos eternos. Porém, jamais o seremos porque o tudo é efêmero. Eis o dilema da vida.
Viver não basta, mas perecer é fato. Daí, aprendemos que matar aos poucos um pouco em nós é meio que tentar um consolo para o que, no fundo, não queremos. Tola estratégia!
O transformar não pode significar uma morte em si. Mutar é dar roupa nova ao que já existe, não matar o que sempre existirá. Por que será que as crianças entendem isso tão bem?! Certa-mente porque a vida e a morte não existem em dicotomia para as crianças.
O que, verdadeiramente existe é um tudo-aventura! E sem armaduras, consegue-se ver em tudo uma possibilidade e não um fim.
- Morrer será uma enorme aventura!
- Viver seria uma incrível aventura!!!
[Sou, por temperamento, nada mais que um conquistador -
um aventureiro, em outras palavras -
com toda a curiosidade, ousadia e tenacidade características desse tipo de homem. Freud]
E você, o que pode dizer de si mesmo? Reflita onde estão os seus nuncas e os seus sempres.
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Beijos e belas aventuras.
3 comentários:
Esse texto foi em homenagem ao meu pai que, ontem, completou 80 primaveras.
Parabéns ao menino-homem da minha vida!!!
Beijos nim tudo.
Bela homenagem Paula.
Bom vamos a ver se é desta. É que depois do pc vir da oficina, só por aqui andei umas horitas e foi-se a internet. Ou seja, primeiro tinha internet não tinha pc, e depois vice-versa. Como isto é um casal muito unido um não faz nada sem o outro e daí que eu tenha desaparecido de novo.
Parabéns ao Sr. seu pai. E tudo de bom para ambos.
Um abraço
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