Refletindo com as flores.

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Cansada da pós-organização ainda não terminada, flutuando em pensamentos e sensações. Eu nunca sei de minhas respostas completa-mente. Seria muita pretensão! Apenas deslizo como quem não intenciona e vou fundo nas demoras, nas urgências. Ou, só me deixo -- de leve-submersa.
Eu escrevi há algum tempo: “talvez o medo de altura não seja o medo de cair; mas sim, a vontade de pular.”[Não sei em que parte do blogue está e estou com preguiça de procurar.]
E o que seria o medo de voar? Cair não seria somente. Mas, não se pode voar quando não se permite asas. E asas-de-sonhos todos temos.
Talvez o medo de voar não seja o medo de despencar; mas sim, a vontade de ir além. Quem sabe...
Veja as flores: elas não têm medo de voar. Elas não podem. Mas, tentam! Agarram-se no chão e se expandem ao céu. Mesmo que pereçam numa fração de beleza-efêmera, elas não se podam de tentar -- de se mostrar; de ir além. Só mente: verdades alçadas.
Flores têm asas-de-sonho e brindam o “céu” que alcançam com pétalas e perfume. Não se privam da magia de serem pela velocidade voraz do seu momento.
Sutileza-ousada. Coragem!














Me rendo ao voar!

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[Imagem by "pai"Google.]
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Beijos floridos e alçados.