Santa, pecadora... Olhar pra dentro é ver-se de verdade: enxergar os paradoxos e aceitar[si].

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Santa, pecadora, com o Amor na veia e a alma nas vísceras.

Contagem regressiva para Tainá pipocar!!!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Orgulho versus Amor Próprio

E dando uma refletida sobre a palavra Nunca

Vamos [nos] examinar

Na minha vida eu ainda tenho alguns bons amigos de infância. Pessoas que cresceram junto comigo. Gente que compartilhou comigo sonhos, angústias, alegrias, tristezas... Foram tantas histórias individuais misturadas no coletivo! Tenho muito Amor por isso!!!

Dentre eles, eu tenho uma amiga muito especial (sem menosprezar outras de igual e ímpar importância). Conheço ela desde que tínhamos entre 4 e 6 aninhos. Brigamos feio no Carnaval! E ontem eu resolvi dar uma basta nesse silêncio, nesse asfastar-se.

Recebi muitas piadinhas do tipo: "Hum... quem foi que pediu arrego?" "Hum... já tão de boa?!"

E ouvi de alguns uns comentários que me fizeram refletir: "Você não tem orgulho!" "Você não tem amor-próprio!" Errados nos dois sentidos!

Primeiro: Amor-próprio eu tenho, tanto quanto me basta até o momento. Mas, isso sempre dá pra melhorar!

Segundo: orgulho eu não cultivo. Tento regar na medida certa e, de vez em quando, dou-lhe uma podada.

Eu penso que orgulho excessivamente cultivado enxerta a pessoa de demasia em radicalidade. Pessoas que cultivam em si orgulho às extremas tendem a se acharem auto-suficientes e donas da verdade. Não admitem erro e, quando o fazem, prezam em se mostrar receptivas desde que a iniciativa de contato seja partida do outro, antes de mais nada.

Por orgulho as pessoas se separam, distanciam-se, alimentam rancor e perdem o que pode ser irreparável: o Amor do outro! Alguém que age assim pode se amar?! [Reflexão]

E, algumas vezes, quando o narcisismo ecoa e extrapola as entranhas o orgulho tomar ares de amor-próprio disfarçado. Tem-se aí a cristalização de algo em malefício próprio.

Amor-próprio é o sentimento de cuidado de si mesmo. É a medição mais exata do que nos é necessário, bom, essencial e merecedor. É a base da construção interior da auto-estima. É o alerta que diz: que mesmo na desculpa, na humildade ganhamos mais do que perdemos.

Não oferecer sempre a outra face é também sinal de Amor-próprio. Mas recusar mais ganhar do que perder é sinal de baixa-estima.

O orgulho leva a repetição contínua da palavra nunca. Nunca é algo amplo e de caráter definitivo. Quantas vezes, realmente, podemos pronunciar isto: Nunca?! [Reflexão]

Eu percebo que raríssimas vezes se aplica essa expressão a minha vida. Eu tenho noção dela em algumas coisas, em alguns aspectos e chego até ter convicção em determinados pontos. Mas, certeza absoluta sobre nunca refere-se a pouquíssimas coisas. Pois, a maioria das minhas reflexões a respeito da aplicação desta palavra se derruba quando acordo para questão de relacioná-la a um conceito meu pré-estabelecido sobre determinado assunto.

Que eu procure sempre dosar adequadamente meus sentimentos.

Que meus vínculos positivos e verdadeiros estejam
sempre em relação contínua com o
Amor!!!

Amém

Beijos


2 comentários:

Mário Margaride disse...

Gostei da perspectiva como vês esses sentimentos. De certa forma partilho do teu ponto de vista.

Às vezes o nosso orgulho, a nossa teimosia, nos faz infelizes...
Beijinhos

Anônimo disse...

muito boa sua reflexão! sabe q n havia pensado nessa diferença? agora , olhndo aí oq vc escreveu.....eu n sei se faço o certo... vc me estimulou a procurah gnt q amo e n falo a um bom tempo! brigadão!!!!!!! bjo